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domingo, 11 de janeiro de 2015

A Escola dos Nossos Sonhos

A Escola dos Nossos Sonhos é uma ideia de Augusto Cury. Em seu livro "Pais brilhantes, professores fascinantes", ele fala de alguns pontos dessa Escola. Ei-las:



  • Música ambiente em sala de aula
    • Sempre que possível, utilizar essa técnica, lembrando de solicitar lista de preferências dos alunos.
  • Sentar em círculo ou em U
    • As filas fomentam a inércia intelectual
  • Exposição interrogada: a arte da interrogação
    • Usar sempre: "por quê?", "como?", "onde?" e "qual o fundamento disso?", pois a dúvida nos provoca muito mais do que a resposta.
  • Exposição dialogada: a arte da pergunta
    • Realizar 10 perguntas por aula, no mínimo. A 1ª pergunta deve ser direcionada para a turma. Depois perguntar individualmente, não esquecendo de chamar pelo nome e elogiá-lo sempre, independente da resposta estar correta.
  • Ser contador de histórias
    • Para isso, é necessário exercitar voz flutuante, que mude de tom de acordo com o texto.
  • Humanizar o conhecimento
    • Atrás de cada informação existem as lágrimas, as aventuras e a coragem dos cientistas. Lembrar sempre disso.
  • Humanizar o professor
    • Contar as lágrimas e as alegrias, sonhos e frustações. É necessário influenciar mais pelo que se é do que pelo que se sabe.
  • Educar a autoestima: elogiar antes de criticar
    • Sempre fazer isso, lembrando que apesar dos erros as pessoas tem acertos.
  • Gerenciar os pensamentos e as emoções
    • Controlar-se para não descontar frustações e raivas nos alunos.
  • Participar de projetos sociais
    • Importante deixar documentado isso, levando ao conhecimento dos alunos e pedindo sempre sua colaboração.

domingo, 5 de janeiro de 2014

O dinheiro do mundo - Conversando com os pais - Texto 03

Além da mesada


É comum encontrar pais que não se sentem confortáveis com a ideia de concederem alguma forma de mesada aos filhos. De fato, cá entre nós, essa tal de mesada pode ser mesmo bem enjoadinha. Para princípio de conversa é preciso que os pais não se esqueçam da data certa da entrega do dinheiro, nem de sacá-lo em notas menos graúdas. Parece fácil. Mas, no todo dia, semana após semana, não é difícil que a memória da gente escorregue na preguiça ou correria. A dúvida que esses mesmos pais se colocam, no entanto, é a seguinte: como ensinar meu filho a lidar com dinheiro se ele não recebe mesada?

Antes de mais nada, é preciso não perder de vista que o exemplo dos pais constitui a principal influência em relação ao modo como os filhos lidam com o dinheiro. Isso não quer dizer que o destino dos filhos seja repetir o mesmo padrão dos pais. Esse não é um processo que se dá de maneira tão mecânica. Mas é preciso admitir que a maneira como traduzimos o mundo - nossas atitudes e noção de valores- ficam marcados em nossos filhos de maneira que os anos não podem eliminar.
Neste sentido, é possível convocar as crianças a participarem da elaboração da lista de supermercado.

Mesmo as muito pequenas- por volta dos três anos- podem ser convidadas a colaborar. Basta deixá-las responsáveis pela verificação da necessidade de compra de alguns produtos. Enquanto assistem aos pais preparando a lista, devem ser solicitadas a averiguar na despensa a necessidade de compras de sabonetes, por exemplo. Feita a checagem, e uma vez que recebam da cria a solicitação de inclusão do produto na lista, os pais devem torná-la responsável pela incorporação de determinado número de sabonetes ao carrinho de compras.


São iniciativas deste tipo que ensinam aos filhos, na prática, a importância do planejamento familiar.

Texto extraídos do site Turma da Bolsa: www.turmadabolsa.com.br
O site, patrocinado pela BM&FBovespa, foi especialmente desenvolvido para o público infantil.

O dinheiro do mundo - Conversando com os pais - Texto 02

Caro ou Barato?

Um dos pontos fundamentais para uma vida financeira equilibrada, tem a ver com a compreensão de que o uso do dinheiro exige racionalidade. Em outras palavras, que a razão é que deve dar as cartas. E não os impulsos.

Ensinar esse princípio às crianças não é complicado. Sobretudo quando se considera a atenção que elas prestam a maneira como os pais consomem.

O primeiro degrau desta jornada acontece por volta dos três anos de idade, com a apresentação das palavras caro e barato.

Muito embora caro e barato possam ser conceitos complexos para os adultos - o que é caro para mim pode não ser para outra pessoa -, tudo o que se pretende nesse início é deixar “escapulir” durante as visitas ao supermercado, à padaria ou banca de jornal, apenas a existência das palavras: “como isto está caro!” ou “isto está bem barato!”. Alguma coisa do tipo, "Hoje nós vamos procurar uma coisa barata para comprar." Ou, "Será que isso é caro?". E basta.

Rapidamente, a criança fará uso dessas duas expressões. Não faltará chance para que ela tome a iniciativa de perguntar aos pais antes de decidir pela compra: “E isso? É caro ou barato?”.
Mais tarde, por volta dos seis anos, será hora de demonstrar a variação de preços de loja para loja. Não importa quanto dinheiro os pais tenham, nem quão pouco custe o objeto em questão, o foco aqui é a educação dos filhos.

No início da adolescência a pesquisa pura e simples de preços deve somar-se a análise do material. Em relação às roupas é caso de se ensinar a perceber se o tecido é resistente; de boa qualidade; se o acabamento é bem feito; se eventuais ajustes serão necessários, etc.


Em qualquer uma das fases, a intenção de apresentar caro - barato é levar as crias a perceberem que o consumo deve ser comandado pelo bom senso e responsabilidade.

Texto extraídos do site Turma da Bolsa: www.turmadabolsa.com.br
O site, patrocinado pela BM&FBovespa, foi especialmente desenvolvido para o público infantil.

O dinheiro do mundo - Conversando com os pais - Texto 01

“Nós somos pobres ou ricos?” - O velho truque

Em algum momento, não há como fugir, os filhos fazem a pergunta inevitável: “Nós somos pobres ou ricos?”. Se os pais reagissem com menos sensibilidade e maneirassem na falta de graça não seria tão complicado responder à pesquisa das crias. Mas o fato é que, do ríspido “isso não é da sua conta” ao desconfiado “por que você quer saber?”, os pais quase nunca percebem que lidar com situações assim poderia ser bem mais fácil se a gente não se sentisse tão ameaçado por elas.

Situações desse tipo podem servir para ensinar às crias que existem diferenças de ganhos entre as famílias. E, mais, que existem limites para o gasto do dinheiro, independente da quantia que se tenha. Compreendendo que esses limites funcionam mesmo para filhos de pessoas muito ricas- já que ninguém tem tudo o que quer-, os filhotes terão chance de aprender que ser cuidadoso no uso do dinheiro não significa ser pobre ou pão-duro. Ao contrário, significa ser responsável e maduro.
Perguntas assim, especialmente quando acompanhadas de um desconcertante “mas quanto você ganha?” são perfeitas para ensinar alguma coisa sobre privacidade. É bem verdade que levar adiante a educação financeira dos filhos exige um bocado dos pais. Mas, definitivamente, não é parte do trabalho fornecer aos herdeiros informações deste tipo. É por isso que os pais nem de leve devem sentir-se coagidos a fornecê-las.

Uma resposta diplomática do tipo “ganho mais que muita gente e menos que muitas outras” – especialmente se consideradas as disparidades de renda no país - será suficiente como explicação. Até porque, é quase certo que a cria só tenha perguntado para sondar se era uma boa hora para pedir uma bicicleta nova. E assim, depois de converter o salário dos pais em bicicletas (com tantos reais pode-se comprar tantas bicicletas), suplicar que lhe comprem ao menos uma.

Uma armadilha clássica entre os filhos. Um plano, convenhamos, quase perfeito.



Texto extraídos do site Turma da Bolsa: www.turmadabolsa.com.br
O site, patrocinado pela BM&FBovespa, foi especialmente desenvolvido para o público infantil.